Uma graduação, dois estágios e o início de uma jornada

Diante da banca examinadora durante a apresentação do TCC |
Foto: Amábia Alves |

Seis anos e seis meses. Foi esse o tempo que levei para me formar em Jornalismo. A princípio, a ideia era concluir a graduação da Universidade Federal de Alagoas em oito semestres, mas algumas escolhas pessoais e os imprevistos de um suado trabalho de conclusão de curso me conduziram a um desfecho diferente e, de certa forma, até mais interessante.

Apesar das dificuldades naturais oferecidas por uma instituição pública, posso dizer que sobrevivi aos desafios da rotina acadêmica com relativa tranquilidade e não tive problemas com notas em disciplinas. Inclusive, participei de um grupo de estudos coordenado pelo professor Ronaldo Araújo, do curso de Biblioteconomia, no qual tive o prazer de debater com outros colegas os diversos temas da linha de pesquisa Informação, Tecnologia e Cultura Digital.

Aliás, a partir dos estudos no grupo, cheguei a apresentar um trabalho no congresso acadêmico de 2011 sobre o uso criativo de sorteios no Twitter como estratégia de marketing digital. De fato, uma experiência enriquecedora. Mas o aprendizado também se estendeu para além dos muros da universidade e tive a oportunidade de vivenciar o cotidiano da profissão em dois estágios.

Na assessoria de imprensa da Federação do Comércio, durante um ano e quatro meses sob as orientações da jornalista Fabiana Barros, dei meus primeiros passos na área, ao fazer entrevistas, releases, reportagens para a revista da instituição, textos publicitários e trabalhos com edição de arte gráfica, além de colaborar na organização de eventos e na elaboração de uma cartilha.

No portal Tudo Na Hora, hoje TNH1, passei um ano e oito meses. Sob a orientação da editora-chefe Milena Andrade e de editores de conteúdo como Acássia Deliê, Luciana Buarque e Plínio Lins, coloquei em prática desde aspectos essenciais da fotografia a lições importantes do jornalismo de redação em tempo de redes sociais e plataformas multimídia. Com eles, fiz de tudo um pouco e desenvolvi minhas habilidades.

Já o trabalho de conclusão de curso, uma reportagem sobre o tráfico de drogas em Alagoas, foi um grande desafio, mas o suor investido deu resultados positivos e no dia 17 de julho de 2013 eu recebi o tão aguardado diploma. Um mês depois, aliás, o Ministério do Trabalho me entregou um registro profissional, de número 1574, e ali um ciclo se encerrou, enchendo de alegria um jornalista recém-formado e abrindo espaço para uma nova jornada.